A ideia está lá! Aliás, esteve sempre lá! O jeitinho é que ficou algures por aí! A minha filhota até está admirada com o grande empenho das três meninas lindas aqui de cima!
Quando a falta de jeito dá para rir! Mas está a ficar bonita a tampinha da caixa! Afinal, o talento estava algures escondido e sempre veio à tona!
Ó Ana, não é preciso tanta força, amiga! Nem tanta genica! Aliás, energia tens tu para dar e vender, mas nesta coisa de trabalhos manuais, não é preciso ficares com a língua de fora! Vá lá, calminha! Afinal, estás aí para descontraíres um pouco!
Isto de termos de utilizar as cores que os outros querem é que não é nada justo! As flores têm as folhas verdes e a senhora que estava a dar formação a teimar que as pintasse de roxo. Ora agora, não as pintei e pronto!
Estão a ver as folhinhas? Acham que ficavam bonitas roxas? Claro que não! Eu gosto mais assim! E para teimoso, teimoso e meio! Afinal, o prato era para mim!
Aqui foram aplicados uns produtos novos que fazem um trabalho bem giro! Ao vivo é mais bonito!
Aqui estão os três trabalhos que fiz com a ajuda da minha filhota que estava sempre pronta a dar uma mãozinha.
Este é um trabalho a três D. Trata-se de uma técnica muito fácil de executar. O desenho é que não é grande coisa, mas há-os lindos. Os temas são variados: flores, personagens, presépios... Um mundo de possibilidades!
Fazem-se trabalhos maravilhosos e, afinal, é bem simples!
É tão simples e os resultados são sempre inesperados, mas magníficos. Uma técnica que vou ensinar aos alunos lá da Oficina das Artes, na escola. Qualquer destes trabalhos, poderão ser realizados pelos meus "alunos" lá na oficina, porque eles estão abertos a todas estas novidades que saem fora do que é comum aprender nas aulas. Como sabem, sou professora de Português e este projecto da Biblioteca está a ter um sucesso que eu/nós nunca poderíamos imaginar: haver professores de português a ensinarem a pintar, a modelar, a fazer bijutaria, a decorar caixas, sabonetes, velas... e professores de EV ou de EM a lerem e a dramatizarem histórias é algo que não se vê por aí! E os miúdos até já me disseram que é um pouco "o mundo ao contrário" e que isso é muito giro! Só é pena o tempo que nos deram para estas actividades ser tão pouco! Mas, a carolice, deste grupo da nossa Biblioteca, que conta também com dois excelentes funcionários (um bem-haja grande para o Telmo e a D. Fernanda!) e dos muitos professores que trabalham directa ou indirectamente connosco, é grande e são muitas as horas que damos à Biblioteca e à escola gratuitamente, porque os alunos merecem e é para eles e com eles que trabalhamos. Como eu costumo dizer: o sucesso dos meus alunos é o meu sucesso!
Introdução à lírica camoniana
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Erros meus, má Fortuna, Amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a Fortuna sobejaram,
Que para mim bastava Amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que já as frequências suas me ensinaram
A desejos deixar de ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa a que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De Amor não vi senão breves enganos.
Oh! Quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
O verso “Erros meus, má fortuna, amor ardente” sintetiza as causas do infortúnio do eu lírico. Este verso enumera as causas do infortúnio do sujeito poético que vão ser referidas ao longo de todo o soneto. De facto, este verso parece funcionar como mote, a partir do qual todo o poema se desenvolve.
Este poema pode ser considerado também como sendo de cariz autobiográfico: o sujeito poético faz aqui um balanço da sua vida, dominada pelos erros e infortúnios do passado:
“Erros meus, má fortuna, amor ardente” = O sujeito poético identifica as causas do seu infortúnio.
“em minha perdição se conjuraram” = O sujeito poético sente-se perseguido pela má sorte.
“a não querer já nunca ser contente” = O sujeito poético parece desistir de ser feliz, desiludido com a vida.
“Errei todo o discurso de meus anos; / dei causa que a Fortuna castigasse” = O sujeito poético assume a culpa da sua má sorte.
“as minhas mal fundadas esperanças” = O sujeito poético chegou a acreditar no futuro, mas as suas expectativas deram lugar à frustração.
“Oh! quem tanto pudesse que fartasse / este meu duro génio de vinganças!” = O sujeito poético manifesta um desejo intenso de vingança.
A presença do “eu” emerge no soneto através de formas verbais, determinantes possessivos e pronomes na primeira pessoa: meus, minha, mim, passei, tenho, me, errei, meus, dei, minhas, vi, meu. Esta evidência do sujeito poético no poema marca um tom confessional, corroborando o carácter autobiográfico da composição.
Os dois últimos versos do último terceto - "Oh! quem tanto pudesse que fartasse / este meu duro génio de vinganças!" - evidenciam uma mudança de atitude do sujeito poético - a uma certa resignação anterior, segue-se um sentimento de revolta e a expressão de um desejo de vingança.
O emprego do conjuntivo, modo adequado à expressão de desejos (“pudesse”, “fartasse”), da interjeição “Oh!” e da exclamativa confere um tom violento ao final do soneto.
3 ovos 120 g de açúcar 5 dl de leite Casca de limão Pau de canela 1 colher de sobremesa de farinha maizena framboesas (facultativo) canela em pó Bata as claras em castelo bem firme. Junte 40g de açúcar e continue a bater até obter um creme espesso e seco. Ferva o leite, num tacho, com a casca de limão e com o pau de canela. Adicione o açúcar. Baixe o lume e com uma colher, leve porções do creme a cozer no leite. Deixe cozinhar dos dois lados rapidamente. Retire as farófias para um recipiente com rede, com uma escumadeira, e reserve o leite que vai escorrendo. Bata as gemas com a farinha maizena e adicione o leite que escorreu das farófias, mexendo bem. Junte este preparado ao leite onde cozeu as farófias e leve ao lume a engrossar, sem parar de mexer. Reserve o creme obtido. Disponha as farófias e as framboesas numa taça e regue com o creme. Polvilhe com canela e raspa de limão.
Delicie-se!
O tema deste soneto constitui um lamento do sujeito poético, por se sentir alvo da conjura dos erros, da fortuna e do amor para o fazerem infeliz. Podemos dividir este soneto em duas partes. A primeira constituída pelos doze primeiros versos, de feição autobiográfica, a fazer lembrar o confessionalimo romântico, e em que se enumeram as causas do seu actual desespero. A segunda parte é constituída pelos dois últimos versos (chave de ouro), é uma exclamação final, reveladora do seu desespero, a ponto de desejar que alguém "tanto pudesse, que fartasse", o seu "duro génio de vinganças". Este tom hiperbólico acentua a "hipertrofia do eu", isto é, o grande relevo dado à primeira pessoa, já visível na primeira parte, pela frequência do discurso pessoal (meu, minha, mim, eu (subentendido), me, minha.
A perdição do poeta resulta duma conjura de três elementos - os erros, a fortuna e o amor - que logo são caracterizados negativamente: a palavra "erros" tem, por si só, conteúdo negativo; a fortuna é precedida pelo adjectivo "má"; o amor, adjectivado como "ardente", e pela sua dimensão de excesso, assume também carácter negativo. E de tal modo que, logo no quarto verso, ficamos a saber que "bastava amor somente". A ideia do sofrimento causado pelos erros, pela fortuna e pelo amor, é explicitada, ao longo do texto:
Também a adjectivação (discurso valorativo) contribui para acentuar o pendor disfórico e hiperbólico do soneto: "amor ardente"; "a grande dor"; "breves enganos", "duro génio".
A expressividade da exclamação final é fotemente acrescida pela consecutiva hiperbolizante: "Oh" quem tanto pudesse que fartasse / este meu duro génio de vinganças!"
Este soneto é constituído por versos decassilábicos heroicos, com rima interpolada e emparelhada nas quadras e interpolada nos tercetos, segundo o esquema rimático ABBA ABBA CDE CDE, sendo de assinalar o ritmo ternário do primeiro verso.
Farófias com groselhas
Pode colocar as farófias todas numa taça, regá-las com o creme e polvilhar com canela. Sirva-as frias.
8 comentários:
Olá =)
Gostei desse workshop. além das coisas bonitas que s fizeram e aprenderam, aprece ter reinado a boa disposição =)
E essas farófia estão apetitosas, já ia uma.
Beijoka grande e bom fim de semana***
olá, bOA tarde Mena tudo bem?
gostei de saber que na biblioteca, alunos e professores,se reunem para em conjunto produzirem peças artesanais.que excelente ideia.parabéns,beijo
boa noite,td bem?
um workshop bem interessante;)
é sempre bom ver a boa disposição em mistura com as peças,lol...
continem e prestar esse momento de arte aos alunos...
bom fdsemana,fica bem.
jinhos***
Olá Mena
Nota-se que foi um dia bem passado.
Os teus pratos ficaram espectaculares.
Mesmo um pouco tarde não resisti à sobremesa.
Bjs.
Passei para deixar um sorriso...
SORRISO LINDO
Sorriso lindo...
Sorriso belo...
É alegria dos grandes...
É o sorriso dos meninos...
Que são netos...
É o sorriso...
Dos que seguem...
O seu caminho...
E têm o sorriso...
Mais lindo...
Do mundo!...
LILI LARANJO
Que seu final de semana seja de luz, menina linda.
Beijo imenso.
Rebeca
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olha que espectáculo de trabalhinhos, amiga! adorei!
mil bjos
Passei para saber de ti.
Como sempre temas interessantes, trabalhos lindos e delicias gulosas.
Bjssss
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