ida ao teatro e ao Museu da Marinha
NO MEU PLANETA
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O almoço foi em Belém. O dia estava lindo, o sol brilhava.
Está o lascivo e doce passarinho
Co'o biquinho as penas ordenando,
O verso sem medida, alegre e brando,
Espedindo no rústico raminho.
O cruel caçador, que do caminho
Se vem, calado e manso, desviando,
Na pronta vista a seta endireitando,
Lhe dá no Estígio lago eterno ninho.
Destarte o coração, que livre andava,
(Posto que já de longe destinado),
Onde menos temia, foi ferido.
Porque o Frecheiro cego me esperava,
Para que me tomasse descuidado,
Em vossos claros olhos escondido.
Luís de Camões
O soneto
O soneto foi introduzido em Portugal por Sá de Miranda que lidou em Itália com a obra do seu criador italiano – Petrarca, e regressado a Portugal, divulgou e cultivou o género.
Este metro permite hipóteses de expressão mais variadas, na medida em que, sendo mais longo e admitindo uma maior variedade de acentos e de pausas, se torna mais flexível, dando uma maior liberdade criativa ao poeta.
O tema deste soneto é a paixão que domina o sujeito poético. Tal como o passarinho "lascivo" (travesso, alegre) e descuidado, cantando sobre um ramo, foi morto por um caçador, também o sujeito lírico, livre de preocupações amorosas foi ferido pelas setas do "Frecheiro cego" (Cupido), escondido nos "claros olhos" da sua amada.
O soneto divide-se em duas partes:
- A primeira parte é constituída pelas duas quadras, em que se conta a história do passarinho travesso e alegre ("lascivo"), que cantava descuidadamente ("o verso sem medida, alegre e brando, / espedindo no rústico raminho"), e foi morto pelo "cruel caçador".
- A segunda parte é constituída pelos dois tercetos e é o segundo momento da comparação ("destarte") com o que aconteceu ao seu coração livre e "descuidado" e que foi ferido por Cupido ("o Frecheiro cego") ardilosamente escondido nos olhos da amada.
O soneto assume, assim, a forma de uma comparação entre o que acontece ao passarinho e ao sujeito poético. a primeira parte é o primeiro termo da comparação e a segunda parte é o segundo termo de comparação, funcionando a palavra "destarte" como elemento de ligação.
passarinho - lascivo e doce;
caçador - cruel;
coração - livre, "posto que já de longe destinado" (fatalismo);
Frecheiro - cego (fatalismo).
2. Caracterização directa por expressões verbais:
passarinho - Com o biquinho as penas ordenando, O verso sem medida espedindo;
caçador - que do caminho se vem calado e manso desviando, a seta endireitando, em morte lhe converte o caro ninho;
coração - descuidado (o inesperado), onde menos temia, foi ferido (o inesperado);
Frecheiro - esperava escondido.
3. Caracterização directa por diminutivos
passarinho - passarinho, biquinho, raminho.
4. Caracterização indirecta por adjectivos:
passarinho - alegre e brando.
A duplicidade e o paralelismo da estrutura narrativa do texto é bem visível, repara:
1.ª parte:
Personagens
- Caçador
- Passarinho
Acção
- O caçador em morte lhe converte o caro ninho.
Espaço
- O caçador - do caminho se vem (...) desviando.
- O passarinho - no rústico raminho
Tempo
- (quando) ordenava as penas com o biquinho e espedia o verso sem medida.
2.ª parte:
Personagens
- Frecheiro
- Coração
Acção
- O coração foi ferido pelo Frecheiro.
Espaço
- O coração - onde menos temia.
- O Frecheiro - em vossos claros olhos escondido.
Tempo
- (quando) andava livre (...) descuidado.
Trabalhinho:
A Mena na cozinha
Bolo de bolacha
2 pacotes de natas
1 lata de leite condensado cozido
4 folhas de gelatina
café
bolacha Maria
água
Numa taça, coloque as folhas de gelatina num pouco de água fria.
Bata as natas com o leite condensado até engrossar e aumentar de volume. Derreta a gelatina ao lume com um pouco de água e adicione-as ao preparado anterior, envolvendo bem.
Coloque bolachas embebidas em café numa forma de fundo amovível e cubra cada camada com o creme, vá alternando até este acabar.
Antes de servir polvilhe com bolacha Maria picada.
Delicie-se!
5 comentários:
Oi coração.
A peça me parece muito bonita.
O museu e as miniaturas são lindos.A sua cozinha como sempre saborosa.Os trabalhinhos estão mimosos,enfim tudo de muito bom gosto e qualidade.
bjtos.Nile.
Graças a Deus que o Sol brilhou, para alegrar a visita de estudo.
As fotos ficaram muito bonitas.
adorei o trabalhinho e claro a sobremesa está deliciosa.
Jinhos e bom fim de semana
Olá Mena
Mais uma visita guiada que me proporcionaste.
Obrigada.
Gostei muito do porta-chaves.
Cheguei mesmo a horas de jantar e fico para a sobremesa.
Bjs.
Oi Mena!!!!
Ai queroum pedaço desse bolo, melhor, quero ele inteiro.
Nossa me parece muito bom!!!!!!
Lindo esse Museu da MArinha, gostei do vitral!!!!
bjks
Sonia
Menina linda,
Estamos numa correria só, tentando conciliar trabalho com viagem de amor, por isso, assim que chegarmos da lua de mel, o carinho de sempre vai ser cheio de felicidade e sem pressa.
Beijo bem grandão.
Rebeca
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