E assim de exposição em exposição, a nossa Biblioteca vai apresentando os vários trabalhos realizados pelos alunos nas várias disciplinas, tornando-se na grande montra da nossa escola.
Alma minha gentil, que te partiste
- encontrar-se com a sua amada no Céu.Alma minha gentil, que te partiste
tão cedo desta vida descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
algũa cousa a dor que me ficou
da mágoa, sem remédio, de perder-te,
roga a Deus, que teus anos encurtou,
que tão cedo de cá me leve a ver-te,
quão cedo de meus olhos te levou.
- que a sua amada não se esqueça “daquele amor ardente”.
tão cedo desta vida descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
algũa cousa a dor que me ficou
da mágoa, sem remédio, de perder-te,
roga a Deus, que teus anos encurtou,
que tão cedo de cá me leve a ver-te,
quão cedo de meus olhos te levou.
Luís de Camões
No soneto "Alma minha gentil, que te partiste" o sujeito poético expressa dois desejos distintos:
O sujeito poético deseja...- que a sua amada não se esqueça “daquele amor ardente”.
No poema "Alma minha gentil, que te partiste " encontramos marcas textuais que remetem para uma relação eu (sujeito poético) /tu (amada), que se vai estabelecer de forma dicotómica, reforçando a distância que os separa.
Quem? - eu; Onde? - cá (terra); Quando? - presente.Quem? - tu; Onde? - lá (céu); Quando? - passado.
As marcas textuais que evidenciam a distância que separa o eu do tu são expressas por:
- dois advérbios de lugar (cá e lá);
- pelos tempos verbais passado/presente que enfatizam o momento da separação (a distância entre ambos e um tempo de felicidade perdido para sempre).
Estas marcas textuais específicas são deícticos, isto é, elementos linguísticos que não têm sentido por si só, pelo que a sua função é fazer referência à situação, ao momento ou aos interlocutores.
Deixis
O vocábulo deixis constitui um substantivo (derivado do radical de um verbo), de origem grega, que significa mostrar.
A deixis é uma das formas de enquadrar um determinado referente numa sequência linguística, situando um enunciado no tempo e/ou no espaço em relação ao enunciador. Esta é, pois, uma relação que se estabelece entre um elemento linguístico e um elemento exterior ao enunciado.
Deixis pessoal
Indica o estatuto dos interlocutores num acto de fala (EU/TU - participante; ELE - não-participante).
Deícticos pessoais
-pronomes e determinantes pessoais
-pronomes e determinantes possessivos
-flexão verbal
-vocativos
Deixis espacial
Deícticos pessoais
-pronomes e determinantes pessoais
-pronomes e determinantes possessivos
-flexão verbal
-vocativos
Deixis espacial
Mostra a localização no espaço relativamente ao AQUI enunciativo, determinando a relação de proximidade maior ou menor relativamente ao lugar ocupado pelo locutor.
Deícticos espaciais
-pronomes e determinantes demonstrativos
-advérbios de lugar
-verbos de movimento
Deixis temporal
Sinaliza o momento de enunciação a partir do marco de referência AGORA.
Presente, passado e futuro não são noções absolutas, são relativas ao momento de enunciação.
Deícticos temporais
-advérbios de tempo
-tempos verbais
Os deícticos são um factor fundamental para assegurar a coerência externa do discurso, na medida em que são eles que nos indicam os interlocutores e nos mostram o tempo e o espaço onde se inserem, a partir do triângulo enunciativo - eu/aqui/agora. São exemplos de deícticos os elementos destacados no soneto acima transcrito.
Deícticos espaciais
-pronomes e determinantes demonstrativos
-advérbios de lugar
-verbos de movimento
Deixis temporal
Sinaliza o momento de enunciação a partir do marco de referência AGORA.
Presente, passado e futuro não são noções absolutas, são relativas ao momento de enunciação.
Deícticos temporais
-advérbios de tempo
-tempos verbais
Os deícticos são um factor fundamental para assegurar a coerência externa do discurso, na medida em que são eles que nos indicam os interlocutores e nos mostram o tempo e o espaço onde se inserem, a partir do triângulo enunciativo - eu/aqui/agora. São exemplos de deícticos os elementos destacados no soneto acima transcrito.
Trabalhinho:
A Mena na cozinha
Esparguete à maneira
Retire a carne do molho. Com a varinha mágica passe bem o molho. Coe-o e leve-o ao lume.Esparguete à maneira
Este prato foi confeccionado com o estufado com vinho tinto apresentado na publicação anterior.
Desfaça uma colher de sopa de farinha maisena num pouco de caldo, juntando-o seguidamente ao molho. Mexa bem e deixe engrossar.
Adicione uma lata de cogumelos laminados bem escorridos. Quando ferver, retire do lume.
Desfie a carne que sobrou do estufado. Coza o esparguete com água temperada com sal e um fio de azeite.
Misture a carne com o esparguete e regue com o molho com cogumelos, envolva bem.
Enfeite com um pouco de salsa picada.
Bom apetite!
5 comentários:
Olá Mena
Adorei a amostra da vossa exposição sobre o evoluir do traje.
Hoje almocei. Cheguei a tempo.
Como sempre bem temperadinho.
Bjs.
Olá minha querida!!!
Nenhum
caminho é
longo demais
quando
um amigo nos
aconpanha...
Não existe
prémio maior
do que
estarmos na
mente das
pessoas que
levamos no coração!!!
Desejo um fim de semana
de paz para você...
Beijos com carinho.
Olá amiga.
Gostei muito da exposição.
O trabalho está lindo.
O esparguete à maneira, também já comia.
Jinhos grandes e um feliz dia da mãe.
boa tarde,td bem?
mais uma lindíssima exposição...
parabéns a todos;)
a comida parece muito interessante:P
continuação de um excelente dia.
fica bem,jinhos***
O Mena!!!!!
Que idéia gostosa essa dessa exposição.
Rever como eram os estilos das decadas passadas.
Passei para deixar um oi e desejar uma linda semana.
Sonia
Enviar um comentário