"Trabalhei 4 anos, no segundo ano disseram: se queres continuar cá tens que ter carro para ir às reuniões de Matemática que eram ao fim de semana em qualquer colégio do grupo e ias com o teu próprio carro nem um cêntimo por quilómetro...
… servi cafés, servi sopas, pintei, cozinhei …
Tínhamos que assegurar as faltas dos colegas das AEC's nas aldeias. No primeiro ano dava 28 horas lectivas e recebia 600 euros já com os descontos, não tínhamos subsídio de alimentação...
Éramos obrigados a almoçar no colégio para tomar conta dos alunos e na hora de almoço os colegas de MAT, LPO, ING só tinham 30 minutos, pois o resto era para dar apoios pedagógicos acrescidos.
Éramos obrigados a participar em todas as actividades, inclusive na escola de pais. Tínhamos que assinar a folha de presenças na entrada e na saída…
... Até passei as esfregona nos corredores...
… E as auditorias são sempre avisadas e as da DREL...
... pois o meu marido viu que estava a ser explorada e a ficar doente...
… não concordava fazer diferença entre os alunos, mas o colégio da nossa Senhora da Boavista em Vila Real funciona igual!!!... Lá é que alteraram as minhas notas... No final do terceiro período meti atestado nas reuniões de avaliação, para não baixar a média...
Neste colégio de Vila Real, o director só leva 20 dos melhores alunos a exame para estar bem no rancking....
Além dos carrões referidos na reportagem...
… eles moram em hotéis
… e têm chefes
… guarda costas
e vão às putas!"
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