sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Um delicioso convívio


Marcámos um encontro para estarmos com a nossa querida Anabela que tem andado por terras de França (e por lá vai continuar, com muita pena nossa!).


Pela primeira vez, na vida, fiz uma fogueira para grelhar uma carninha e, vá lá, vá lá, não me saí nada mal! O que correu bem: a carne não ficou crua; o que correu mal: alguma viu-se um bocadinho negra para chegar à mesa, ficou um pouco loura de mais... Ah, e deixei cair uma bifana no chão que foi logo afiambrada pela Nina...


A Isabel quer sempre colocar os acentos nos is, por isso, cá está ela a fazer o gesto das pintinhas pequeninas com os dedos!


A Filomena concordou com todos os acentos... colocados pela Isabel e aproveitou para corrigir alguns também...


Depois da acentuação feita, o maior sorriso de sempre para a câmara! Filomena , a Branco e Filomena, a Ruivo...



Depois, sentadinhas na manta ao solinho, pôs-se a conversa em dia...






E foi uma tarde muito bem passada! Para repetir...

Na Gazeta das Caldas


PCP questiona governo sobre alegada preferência aos colégios privados nas Caldas da Rainha

Publicado a 31 de Agosto de 2012 . Na categoria: Breves Política . 
   
A preocupação com o ataque à escola pública e o favorecimento de interesses privados na educação, nomeadamente nas Caldas da Rainha, levou os deputados comunistas Bruno Dias e Miguel Tiago a pedir esclarecimentos ao ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato.
O grupo parlamentar do PCP diz que teve conhecimento da “indignação e angústia” dos professores caldenses, que se vêem com os problemas comuns aos docentes de todo o país, e também do facto de o Estado estar a “pagar a escolas privadas deixando nas escolas públicas os professores com horário zero”. 
Os deputados pedem explicações ao governo acerca da atribuição de turmas aos colégios privados caldenses, que custam 85 mil euros cada uma, por ano, ao Estado, em prejuízo das escolas públicas que existem no concelho. Bruno Dias e Miguel Tiago querem saber como se explica o “encaminhamento obrigatório”de alunos para os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, se já não se verificam as condições de sobrelotação das escolas públicas que estiveram na origem do contrato estabelecido entre o Estado e o grupo privado GPS (que detém o Colégio Rainha D. Leonor e o Colégio Frei Cristóvão, de A-dos-Francos).
Questionam também Nuno Crato se tem conhecimento das condições de trabalho dos agentes educativos nos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo.
F.F.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pela estrada da vida




O caminho aparece à nossa frente
Rodeado de belas e frondosas
Árvores e de mãos dadas, pardais 
Livres, vamos caminhando felizes

Pela estrada da vida. Não é fácil!
Erguem-se paredes, muralhas, torres...
Árdua tarefa... essa... de contornar
Os  obstáculos da maré contrária...

As ondas batem altas, cobrem-nos...
Um dilúvio corre-nos pelo corpo
Cega-nos, o caminho nublado...

Mas, juntos seguiremos, enlaçados
Sorridentes, separando as ondas
Do mar, transpondo paredes e muros...

Mena

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Today's look




Calças - Salsa

Top - Derhy
Sandálias - Miss Sixty



domingo, 26 de agosto de 2012

QUEM NOS SALVA DOS PATOS?



               
Caros concidadãos, vivemos tempos difíceis, muito difíceis. E novos problemas exigem novas abordagens. Foi assim que, qual versão feminina de Nostradamus, criei uma Astrologia-de-fusão e concluí que entrámos há alguns anos, sem que disso nos tivéssemos apercebido, na cataclítica Era do Pato.

Tudo começou no momento em que fui iluminada por um jotinha. Todos sabemos que os nativos de Jota são dotados de uma verdadeira presciência que os guia a patamares elevadíssimos numa ascensão cármica, meteórica e olímpica por via do conhecimento ou, melhor, dos muitos conhecimentos que cultivam... Este Jota foi o primeiro a chamar a atenção da Humanidade em geral e dos portugueses em particular, em escritos veiculados pela versão "online" do semanário mais espesso da nossa praça, para a existência algures de dois patos, a saber: o "pato de estabilidade e crescimento" (Expresso, artigo de 04/02/2011) e o "pato de silêncio" (Expresso, artigo de 02/06/2011). Porém, a sagacidade subjacente a estes alertas não foi devidamente valorizada pela sociedade civil. Temi nessa altura que viesse a instalar-se e a generalizar-se o pânico perante a ameaça dos palmípedes, mas não...

Quanto a mim, francamente preocupada, reconheci a pertinência das observações de João Lemos Esteves e recorri aos vastos conhecimentos que tenho das Astrologias ocidentais e orientais para tentar discernir os contornos deste que, se não é sinal do Fim dos Tempos e creio que não será tanto, aponta pelo menos para o Fim da Civilização tal como a entendemos.

Do mesmo modo que as crianças se entretêm a fazer corresponder imagens às formas mutantes das nuvens, assim os antigos traçavam linhas imaginárias entre as estrelas mais brilhantes da esfera celeste e encontravam nessas linhas o desenho de toda a sorte de figuras animais ou humanas, reais ou mitológicas, e mesmo objectos... Segui-lhes – às crianças e aos antigos – as pisadas e, munida de telescópio, lá encontrei os dois aludidos patos nas estrelas, grasnando aos deuses.

Confirmei com estes dois que a terra há-de comer. O "pato de estabilidade e crescimento" (PEC) lá está, esquálido e entalado entre as constelações de Euro e de Dólar. Os nativos de PEC são profundamente crentes e, enquanto mantiverem a crença de que a sua parca fortuna se encontra lá onde a imaginam, sob o signo de Banco, sobreviverão. Muito magros, mas sobreviverão.

Já o "pato de silêncio" foi bem mais difícil de observar pois, tal como o nome indica, faz de tudo para passar despercebido. Caracteriza-se por se aliar a qualquer outra constelação conferindo-lhe uma forma totalmente diferente. Este é um pato contorcionista... Ainda assim, consegui apanhá-lo em flagrante nos céus, por diversas vezes, ora dando a aparência de Aquário à constelação de Combóio, ora dando o aspecto de Virgem à constelação de Eucalipto, ora ainda fazendo tomar por Balança a constelação de Tesoura... Enfim, sempre enganando os astrólogos menos avisados, este "pato de silêncio" vigarista.

Mas foi, precisamente, ao seguir as movimentações do "pato de silêncio" que vim a fazer depois uma descoberta bem mais importante. O "pato de silêncio" não age por iniciativa própria, está às ordens de um grande pato, esse que poderemos designar por Pato-dos-Patos, o "pato de regime" (PR). Esta ave pontifica nas alturas, visto que ocupa uma enorme área da esfera celeste e envolve os outros patinhos todos, estendendo as suas amplas asas desde a constelação de Betão até à constelação de Banco. É com o PR que devemos todos preocupar-nos e perceber que nos encontramos há muito tempo, há demasiado tempo, na desgraçada Era do Pato de Regime.

MADALENA HOMEM CARDOSO

sábado, 25 de agosto de 2012

Olhares pelos arredores de Santa Clara-a-Velha





Algumas fotos foram tiradas com o carro em movimento, por isso...





Esta é a minha ribeira!



Uma escola linda, completamente ao abandono!




A escolinha fica aqui!



Ora aqui está um destino com muito bom ar, onde se está sempre bem!

O pior é que  logo à frente, damos de caras com o Purgatório! Não há bela sem senão!

A seguir, sempre a piorar,  entramos na Choça, outra maneira de dizer no Inferno...



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Evolução artificial da Língua Portuguesa imposta por decreto





O escopo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (AO90), unificação e fortalecimento do prestígio internacional da Língua Portuguesa (L.P.), é quimérico. Uma alucinação. Só plausível no mundo ficcional das mentes mais ingénuas, crédulas e de apurado romantismo. Se por um lado é quixotesco acreditar na possibilidade de unificar as diferentes variantes da L.P. através de uma normatização ortográfica, por outro, o AO90 arrima-se em critérios e argumentos questionáveis, contraditórios, inconsistentes e ilógicos. Ao mesmo tempo que resulta de uma medida prepotente e antidemocrática do Governo português.
A Língua não é estanque. É viva e evolui moldando-se ao uso, espontâneo, dos seus falantes e escreventes. A evolução imposta pelo AO90 de natural nada tem. É uma evolução artificial, imposta por decreto, que o uso e o hábito ainda não consagraram. A firmação deste acordo revela falta, além de razão, coerência e visão, de bom senso. As diferentes variantes da L.P. distinguem-se não só pela grafia e fonética mas também pelo vocabulário e sintaxe frásica. Diferenças essas a que o AO90 não responde e que qualquer norma ortográfica jamais conseguirá colmatar. Sob a égide da utópica unificação linguística o AO90 mutila e desfigura a ortografia da L.P e, juntamente, todo o valor histórico, cultural e identitário que cada variante encerra.
Admitindo uma pluralidade de casos de dupla grafia, algumas delas inéditas para ambas as variantes, o acordo contraria o fim a que se propõe. Admitindo grafias facultativas o AO90 não unifica, apenas consagra a diferença. As consoantes mudas suprimidas influem no timbre das vogais precedentes, abrindo-as. Caso contrário, “recepção” e “recessão” ler-se-iam do mesmo modo. Por isso, a sua manutenção não se prende com a teimosia lusitana como é referido, ingenuamente, na “Nota Explicativa”. A abolição, facultativa ou não, destas consoantes pode desencadear alterações fonéticas nestes vocábulos.
Por outro lado, a sua abolição destrói a harmonia gráfica em morfemas lexicais, dificultando o reconhecimento lexical entre formas afins (Ex.: Egi(p)to, Egípcio). A supressão da acentuação entre formas verbais homógrafas do presente e do pretérito perfeito do indicativo aumenta a ambiguidade do texto escrito. As facultatividades e mutilações do AO90 admitem uma multiplicidade de fonéticas e de grafias dentro da mesma variante da Língua, dependente de juízos individuais. Estes fenómenos costuram uma babel na L.P., até então inexistente, que dificulta a sua aprendizagem.
Além dos avultados custos sociais e culturais, o AO90 acarreta também consideráveis custos económicos: substituição de milhões de livros, ferramentas informáticas, documentos, etc., que assim ficam obsoletos, e perda de posição das exportações de edição portuguesa para o mercado brasileiro.
Este acordo foi forjado nas costas dos portugueses, à revelia dos seus interesses. Antes da sua entrada em vigor não só foram ignorados, sistematicamente, os pareceres negativos de inúmeras personalidades da área como não foi requerido nenhum parecer técnico e científico no sentido de mensurar as (des)vantagens, à semelhança do que é feito em tantos outros projectos. Resultado de uma medida precipitada e irreflectida, a entrada em vigor do AO90 constitui uma irresponsabilidade social, política, geoestratégica e económica. Este acordo serve unicamente interesses de índole geopolítica e empresarial, ortogonais aos dos portugueses, pelos quais o nosso erário está a ser saqueado e a nossa Língua prostituída.
Dirijo ao leitor um convite. Convido-o a ler o documento do AO90 e a respectiva “Nota Explicativa”. Se não for filólogo ou linguista não se amedronte. Também não o sou. Garanto-lhe que uma modesta dose de bom senso é mais do que suficiente para constatar a incoerência deste acordo. Um autêntico dislate que não assevera qualquer mais-valia.
O AO90 não é inevitável. Através de uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos é possível libertarmo-nos dos seus grilhões. Saiba mais em: www.ilcao.cedilha.net.
Pedro M. Afonso
Dirigente associativo estudantil no IST (Instituto Superior Técnico)

A noite vem, caminha descalça




A noite vem, caminha descalça
Passos miúdos, pequeninos
Pára e olha-me longamente
Senta-se à minha cabeceira
E, silenciosa, vela, à espera

Depois…
Debruça-se sobre o meu corpo
Tapa-o, enfeita-o com mil estrelas
Um manto negro bordado a prata
E beija-me devagar a pele
Sorve a minha respiração,
Sente o pulsar do meu coração…

Chegas…
Levantas a escuridão pontilhada
De luz, mil focos cintilantes
E os teus olhos doces detêm-se
Primeiro nos meus cabelos
Dourados sobre os ombros nus
Logo...
Descem degrau a degrau
Detendo-se aqui e ali
Vagarosamente, cativando...
Doce chamamento mudo

Languidamente, encolho-me
Um arrepio, um tremor,
Aperto-me num abraço estreito
Abro os olhos, encontro os teus
Inquietos, a bailar...

E a noite calada, terna
Aguarda em silêncio, observa
Os nossos gestos calados
Os nossos corpos, num laço apertado
E avançando ténue, abriga-nos
Suave xaile de escuridade ondeante
Agasalho de beijos ardentes,
De palavras de mel,
De demoradas e repetidas carícias...
Exaustos, adormecemos aninhados,
Cobertos pela noite estrelada




Mena

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Today's look


Vestido - Alice Correia
Sandálias - Marypaz


Mala - mym
Colar - mym

terça-feira, 21 de agosto de 2012