Ao
chegares,
Os
meus olhos prenderam-se aos teus
As
nossas mãos estenderam-se
Pássaros
trémulos, loucos, esvoaçantes
Que
se encontraram enfim
Tocaram-se
levemente, enroscaram-se
Reconheceram-se...
O
teu rosto iluminou-se num sorriso
Aberto,
franco, um sol radioso
Que
veio alvejar a sombria vida minha
Penetrar
na dura e austera torre,
Muralhas,
rochas incorruptas
Que
caíram pedra por pedra...
Ah!
Que doce sensação de liberdade
O
meu rosto adoça e dilui-se
Na
obscuridade que escorre da noite,
E
o negrume cresce e vai-nos envolvendo
Num
manto quente de lava ardente,
Acende-se
o lume da intimidade,
Primeiro
lento, depois excedente, vivo
E,
por fim, as cinzas da exaustão...
Mena
Mena
2 comentários:
Magnífico poema, transbordando amor, desejo, paixão!
Beijos.
O amor é um fogo a arder sem combustível...
Excelente, querida amiga. Adorei mais este teu poema.
Beijo.
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