Agoniza, enfim, o dia ao sol pôr.
E numa funesta e dura batalha,
O horizonte tinge-se de sangue.
Depois, a obscuridade e a nudez,
O teu retrato a desvanecer-se
Dos contornos... Debruçada, procuro,
Na sombra vacilante, o teu corpo
E prendo-to num olhar derradeiro,
Crendo poder ainda alvoroçar-te
O coração, dar-te cor e ânimo...
Uma avalanche de comoções brota...
Será um sobressalto ocasional?
O empalecido brilho dos teus olhos
Revivifica, a vida acorda o dia!
Mena
2 comentários:
Que saudades das suas aulas, professora!
Beijo
Catarina
São boas todas as pessoas que fazem com que a vida acorde o dia...
Soneto algo complexo, que exige uma leitura atenta, mas excelente. Gostei muito mesmo.
Beijo.
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