Quem somos? Vamos para onde, afinal?
Questões que não vêem qualquer resposta
Perguntas cegas, sem peito nem cor
Cheiram a mofo e bafio de tão velhas...
Mas caminhamos, seguimos em frente
Para trás fica o passado infecundo
À nossa frente, o futuro jurado
Mas é aqui e agora que pulsa a vida
É agora que é preciso dar o salto
Abraçar o Astro-rei enquanto brilha
Cingir a lua, recolher as estrelas
É no presente que mora o Nirvana
Que se atinge a plenitude, a pureza
A alforria, a calma do remanso, a paz.
Mena
1 comentário:
É o agora que interessa, na verdade.
Gostei muito do soneto. É magnífico.
Mena, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijo.
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