domingo, 14 de outubro de 2012

Quem somos?




Quem somos? Vamos para onde, afinal?
Questões que não vêem qualquer resposta
Perguntas cegas, sem peito nem cor
Cheiram a mofo e bafio de tão velhas...

Mas caminhamos, seguimos em frente
Para trás fica o passado infecundo
À nossa frente, o futuro jurado
Mas é aqui e agora que pulsa a vida

É agora que é preciso dar o salto
Abraçar o Astro-rei enquanto brilha
Cingir a lua, recolher as estrelas

É no presente que mora o Nirvana
Que se atinge a plenitude, a pureza
A alforria, a calma do remanso, a paz.

Mena


1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

É o agora que interessa, na verdade.
Gostei muito do soneto. É magnífico.
Mena, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijo.