segunda-feira, 16 de julho de 2012

Comunidade educativa pede reunião urgente ao ministro


Preocupada com futuro próximo da Educação, comunidade educativa pede reunião urgente ao ministro 


Professores, trabalhadores não docentes, pais e encarregados de educação, psicólogos, inspectores de educação e directores de escolas e agrupamentos enviaram ao Ministro da Educação e Ciência uma carta em que solicitam, em conjunto, uma reunião, a realizar com carácter de urgência, para colocarem as suas preocupações relativamente ao futuro próximo da Educação, designadamente as condições de abertura do próximo ano lectivo, e exigirem a alteração do sentido das políticas em curso, concretizado em medidas que atacam a organização pedagógica e o funcionamento das escolas, a qualidade do ensino e os direitos de quantos fazem da escola quotidiano.
Os mega-agrupamentos, o empobrecimento curricular, o aumento do número de alunos por turma, as novas regras de organização do ano lectivo, o regime negativo da Educação Especial, ou a desvalorização da açcão social escolar, ainda mais preocupante por acontecer num momento de crise tão grave para as famílias, são exemplos de medidas que preocupam as organizações que solicitaram esta reunião ao Ministro Nuno Crato.
FENPROF, FNSFP, STAL, CONFAP, CNIPE, SNP, SIEE, ANDE e ANDAEP consideram indispensável e urgente esta reunião em que o Ministro deverá, não só, justificar as medidas tomadas (a maior parte delas sem qualquer diálogo ou negociação), como esclarecer as dúvidas que serão colocadas, designadamente sobre as condições em que as escolas funcionarão no próximo ano e como será possível evitar rupturas que seriam indesejáveis e gravíssimas.


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