Um grupo de professores, e tendo em consideração os graves constrangimentos da rede escolar das Caldas da Rainha (e sobre as ligações, nem sempre claras, entre os sectores público e privado na área da Educação e que afectam significativamente as escolas públicas do concelho) associados à agregação de escolas, ao aumento do número de alunos por turma, à revisão curricular, à situação dos professores contratados e às regras para a organização do ano lectivo, decidiram organizar uma reunião que se realizou no polivalente da Escola Secundária Raul Proença, na 4ª feira, dia 18 de Julho, pelas 18h30.
A reunião ultrapassou as expectativas. Três centenas de pessoas (professores e educadores, outros profissionais da Educação, encarregados de Educação e outros cidadãos) de vários concelhos do país, manifestaram um profundo repúdio pelos horários zero e pelas outras questões agendadas.
Constitui-se uma comissão "Em defesa da escola pública" com uma dezena de membros que vai preparar uma série de acções e a criação de grupos nas redes sociais.
Agendou-se um nova reunião para o início do mês de Setembro. Elaborar-se-á um texto a apresentar à Comunicação Social e pensou-se na possibilidade de se convocar um referendo nacional por iniciativa popular e que exigirá 75 mil assinaturas.
Vincou-se a ideia de estarmos perante uma espécie pontapé de saída. Conhecia a maioria das pessoas e fiquei com a sensação que esta iniciativa promete.
Do blogue do meu colega e amigo Paulo.
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