Antes um local onde se fabricava material de guerra. Agora o lugar onde se fabricam conceitos, discutem ideias e se respira arte...
Quatro meninas foram a Lisboa assistir, na Fábrica Braço de Prata, ao espectáculo de dois meninos lindos por dentro e por fora... Mas, antes, andaram a correr o lindo espaço e a ver as exposições... E foi aí que a mais novinha das meninas encontrou, em exposição, um trabalho que realizara quando frequentou o 9.º ano...
Reparem nos candeeiros! São feitos de cabides de plástico! Achei-os um espanto!
Neste espaço existem 4 salas de livraria, 4 salas de concertos, 5 salas de exposição, 3 bares, um sem fim de propostas encerradas num único espaço, onde se pode vir sem ser preciso consultar a programação.
Música ao vivo, lançamentos de livros, exposições de arte, ciclos de cinema, desenho, tertúlias, conferências, workshops, performance, dança e teatro, são algumas propostas que encontra regularmente na Fábrica Braço de Prata.
Atrás de cada porta um acontecimento; neste que é o mais improvável espaço cultural da cidade de Lisboa.
Preço de entrada: 5 euros. Muito barato, por isso não deixem de aparecer!
Nelson Jesus
“Ensaio estóico gráfico”- Pintura
O ensaio estóico gráfico seria uma exposição de pintura em que a própria pintura não é o fim em si mesma. A pintura desta vez é um meio, o meio, o meu meio durante um determinado período de tempo, sob um determinado espaço mental. Uma exposição imposição, inspiração expiração. (“É desnecessário construir templos, nada de grande valor ou sagrado pode ser obra de construtores e mecânicos”, Zenão.)
Cinquenta por cento fanatismo cinquenta por cento emoção. (“O estoicismo, diversamente das filosofias puramente gregas, era estreitamente emocional e em certo sentido fanático”, Bertrand Russel.) O problema aqui é a Virtude. [...]
Michel de Roubaix
“Clin d’oeil a Stuart”- Instalação e Performance
Nesta exposição, Michel entrega-nos o seu olhar muito pessoal sobre uma das mais importantes figuras da Ilustração Portuguesa. Neste projecto, o artista vai proporcionar ao público um desafio cultural e sensorial, onde teremos acesso a uma parte significativa da colecção de ilustração do trabalho de Stuart de Carvalhais. Já no passado Michel de Roubaix tinha colaborado com o Museu do Fado numa retrospectiva sobre Stuart, mais tarde nas comemorações do Centenário da República, o seu contributo foi extremamente importante. Hoje, na Fábrica, Michel propõe um olhar mais liberto e criativo sobre este autor.
Preparadas para assistirem ao tão desejado espectáculo, meninas?
Pois, mas vão ter de esperar a próxima publicação, porque, por hoje, ficamos assim...
1 comentário:
Uma exposição que parece ser mesmo interessante.
Beijo.
Enviar um comentário