Os meus versos são pedras brutas, cálidas
Arrancadas do ventre da terra mãe
Despedaçam-se nas suas carnes vivas
E juntam-se sem nenhuma harmonia
As palavras são plumas coloridas
Que salvo do denso aroma do lodo
São algas de coral, água, estrelas
A escura claridade do crepúsculo
E é com pedras brutas e com plumas
Lodo, algas, água, estrelas, luz e sombra
Que te descrevo, amor, que te reescrevo
Amar! Um mar de palavras amenas
Sufocadas, não ditas, só sentidas
Sussurros, murmúrios, doce sopro
Mena
3 comentários:
Amar! Um mar de palavras amenas...só sentidas...
Belíssimo!
Beijos.
Todo o poema é belo, mas aquele "Sussurros, murmúrios, doce sopro" é a cereja em cima do bolo....
Parabéns, Mena.
"Amar! Um mar de palavras amenas
Sufocadas, não ditas, só sentidas
Sussurros, murmúrios, doce sopro"
Mena, adorei.
Beijos, querida amiga,
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