sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quinto dia de...




Férias


Dormi mal esta noite, vi as horas a correrem tão devagarinho! E pensei, pensei, pensei... até serem horas de me levantar! Saltei da cama, eram para aí nove e trinta. Fui à janela. O sol ainda dormia profundamente. O horizonte estava carrancudo, cinzentão e o vento, esse, creio que veio para ficar. Decidiu passar férias por aqui, só para me chatear. Mas é preciso mais, muito mais para eu ficar de mau-humor! Pus todo o mundo em sentido! Mas, ao acordá-los, mostraram-me tão má cara como a do tempo. A filhota tinha explicação às dez e meia, o marido tinha de falar com a médica de família por causa da fisioterapia.

Saímos de casa...


... e, quando estávamos de regresso, o sol sorriu-nos com todo o explendor. Acordou tarde, porém, com muito boa disposição. O vento continuava a fazer finca-pé e não abrandou o seu mau feitio nem só um bocadinho!
Comprámos entrecosto grelhado para o almoço. Fui à hortinha apanhar alfaces, pimentos e tomates para a salada. Almoçámos. O marido foi ver a volta. E eu? Não, não fui arrumar o quarto dos brinquedos, antes pelo contrário, desarrumei mais umas quantas coisas. Fiz...

... estas continhas em Fimo.

Escolhi algumas peças para... depois mostro!

E fiz também este porta-chaves.


Mas, como disse atrás, esta noite, fartei-me mesmo de pensar!
Dei comigo a pensar no meu filho e na namorada. Ele nunca me apresentou nenhuma namorada antes, só esta. Claro que fico contente por saber que ele está feliz, que encontrou a sua alma gémea... bla... bla... bla... bla...
Eu tenho uma relação óptima com os meus filhos. Posso dizer que sou uma mãe cheia de sorte! Mas, voltando ao meu filho, ele é carinhoso, brincalhão, bem-humorado, tem um sorriso lindo... Foi filho único durante oito anos. O meu marido trabalhava em Lisboa e só vinha ao fim-de-semana.
Nós vivíamos, durante toda a semana, num mundo só nosso! Eu era a mãe, mas também a companheira de brincadeiras. Jogávamos consola, os dois, e era sempre uma luta bem renhida, pois tanto ele como eu não gostamos nada de perder. Descobríamos mil truques para passarmos as várias etapas dos jogos e fazíamos uma festa quando atingíamos todos os objectivos. Passeávamos. Íamos ao cinema (ainda hoje, adoro ir ao cinema com os meus filhos!). Líamos e contávamos histórias um ao outro. Falávamos de tudo, das alegrias, das tristezas, das dificuldades, das vitórias... Havia uma cumplicidade nunca vista, como dizia e diz o meu marido, que sentia/sente um bocadinho de ciúme da nossa relação.
Ainda hoje, falamos sobre tudo. O meu filho telefona-me para contar as alegrias e para contar as coisas menos boas que lhe acontecem. Adoro as nossas conversas. Gosto quando me abraça, quando esfrega a cara na minha com a barba por fazer, quando me faz confidências...
E isto vem a propósito de dar comigo a pensar, durante toda esta longa noite, que a namorada do meu filho não sabe (ou talvez saiba!) a sorte que teve (e tem!) em ter encontrado o meu filho!


Sejam felizes!


Ah! Só vou voltar a falar das minhas férias, quando tiver coisas mesmo interessantes para contar! Mas andarei sempre por aqui! Voltem sempre!

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