Férias
Ontem, as coisas não correram bem como o previsto! Porquê? Porque, por vezes, não somos só nós que estamos ao leme do barco da nossa vida. Há mais capitães e homens do leme do que possamos imaginar e chegam de mansinho e trocam-nos as voltas completamente. Há sempre isto ou aquilo que surge, esta ou aquela pessoa que não esperávamos encontrar. E a nossa vontade é ultrapassada, muitas vezes, por outras... E nós deixamo-nos ir ao sabor da maré, embalados por uma qualquer brisa mais forte do que o nosso desejo. E... e depois há o tempo e outros factores a contribuir para que a vida seja uma permanente aventura com um final totalmente incerto.
O dia começou mesmo com a escrita da última acta (muitas actas fiz eu este ano!). Não, não tive tempo de dar uma arrumadela aos livros e mil papéis que povoam o escritório! O almoço esteve a cargo do meu marido, que depois de assar as sardinhas, começou num lamento desesperado: as sardinhas frias não prestam para nada, venham almoçar... (Bem-feito, para aprender o que é chamar mil vezes para o almoço ou jantar e não ligarem nenhuma! Só se mexem, e muito a custo, com a ameaça: pronto, vou comer sozinha!)
Fui buscar a Edi, disse-lhe que iríamos iniciar as limpezas e que começaríamos pelo quarto e casa de banho do meu filho. Tudo bem! Chegaram os jardineiros (nunca têm dia certo para vir!), não pude ir jardinar. Não seria de bom tom andar a fazer o trabalho deles! Chegou a minha mãe, saímos para a horta, visto o jardim estar já ocupado, mas fomos corridas pelo vento. A minha mãe decidiu ir passar uma roupita a ferro e eu imprimir os relatórios e levá-los à escola.
Meti-me no carro, eram quatro horas, disse que não me demorava, que era só entregar os relatórios, mas a verdade é que saí da escola, quando o funcionário da portaria já andava quase a correr connosco, porque se queria ir embora.
Conclusão: não vale a pena fazer planos!
A nossa intenção era mesmo ir para a praia dos Salgados, mas o vento ditou-nos logo o destino: passear apenas e sair do carro apenas por breves momentos.
A praia dos Salgados fica entre a Nazaré e São Martinho do Porto. Possui um areal extensíssimo. A zona de ocupação naturista fica para norte do parque de estacionamento e começa junto a uma grande duna. O mar é bravo e perigoso com um talude acentuado, só dá para nos molharmos praticamente com os salpicos.
O dia começou mesmo com a escrita da última acta (muitas actas fiz eu este ano!). Não, não tive tempo de dar uma arrumadela aos livros e mil papéis que povoam o escritório! O almoço esteve a cargo do meu marido, que depois de assar as sardinhas, começou num lamento desesperado: as sardinhas frias não prestam para nada, venham almoçar... (Bem-feito, para aprender o que é chamar mil vezes para o almoço ou jantar e não ligarem nenhuma! Só se mexem, e muito a custo, com a ameaça: pronto, vou comer sozinha!)
Fui buscar a Edi, disse-lhe que iríamos iniciar as limpezas e que começaríamos pelo quarto e casa de banho do meu filho. Tudo bem! Chegaram os jardineiros (nunca têm dia certo para vir!), não pude ir jardinar. Não seria de bom tom andar a fazer o trabalho deles! Chegou a minha mãe, saímos para a horta, visto o jardim estar já ocupado, mas fomos corridas pelo vento. A minha mãe decidiu ir passar uma roupita a ferro e eu imprimir os relatórios e levá-los à escola.
Meti-me no carro, eram quatro horas, disse que não me demorava, que era só entregar os relatórios, mas a verdade é que saí da escola, quando o funcionário da portaria já andava quase a correr connosco, porque se queria ir embora.
Conclusão: não vale a pena fazer planos!
Hoje
Levantámo-nos não muito cedo ("c'os diabos", estou de férias!). Fomos passear pelas praias em redor: Salir do Porto, São Martinho, praia dos Salgados, Nazaré.A nossa intenção era mesmo ir para a praia dos Salgados, mas o vento ditou-nos logo o destino: passear apenas e sair do carro apenas por breves momentos.
A praia dos Salgados fica entre a Nazaré e São Martinho do Porto. Possui um areal extensíssimo. A zona de ocupação naturista fica para norte do parque de estacionamento e começa junto a uma grande duna. O mar é bravo e perigoso com um talude acentuado, só dá para nos molharmos praticamente com os salpicos.
Secagem do peixe
Quando andava a fotografar as esteiras de peixe, quis comprar um carapau seco (aos anos que não comia um peixinho destes!), mas a peixeira quis dar-mo:
- Ó menina, leve lá o carapau , mas agora veja lá o que vai fazer com ele!
- Ora essa! O que posso eu fazer com o peixe, senão comê-lo!
- Aqui há tempo uma "indivídua" veio aqui comprar-me um peixe seco, queria o peixe mais ressequido que tivesse, disse-lhe que não tinha nenhum peixe assim tão seco, pois não se poderia comer. E sabe, ó linda, o que ela me disse? Que não era para comer, que era para "secar" uma malvada que andava com o marido. Está a ver, não serve só para comer, mas eu não lho vendi, com o meu peixe é que ela não ia fazer mal a ninguém!
Despedi-me da peixeira e tirei-lhe uma foto.
- Ó menina, leve lá o carapau , mas agora veja lá o que vai fazer com ele!
- Ora essa! O que posso eu fazer com o peixe, senão comê-lo!
- Aqui há tempo uma "indivídua" veio aqui comprar-me um peixe seco, queria o peixe mais ressequido que tivesse, disse-lhe que não tinha nenhum peixe assim tão seco, pois não se poderia comer. E sabe, ó linda, o que ela me disse? Que não era para comer, que era para "secar" uma malvada que andava com o marido. Está a ver, não serve só para comer, mas eu não lho vendi, com o meu peixe é que ela não ia fazer mal a ninguém!
Despedi-me da peixeira e tirei-lhe uma foto.
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